Para você, responsável por assessoria de imprensa e marketing, compartilhamos tendências que seu time e suas agências devem considerar nos planejamentos de comunicação dos próximos ciclos da empresa.
Estamos próximos do segundo semestre de 2025 em um cenário de insegurança econômica associado a um ambiente geopolítico tenso, em meio à aceleração das inovações tecnológicas, especialmente da inteligência artificial. Por outro lado, segundo relatório da ForresterPR, o índice de confiança do consumidor em negócios incumbentes e em startups vem declinando ano a ano.
Portanto, o trabalho de PR, leia-se: o mix de assessoria de imprensa com marketing de conteúdo, torna-se cada vez mais crítico. Reunimos aqui algumas tendências mapeadas pela Forrester e outras organizações do mercado, além da nossa visão do que vem por aí:
1. A pressão por resultados de assessoria de imprensa só aumenta.
Se Benjamin Franklin vivesse na era de PR, é possível que tivesse editado sua famosa frase sobre incertezas, da seguinte forma: “neste mundo, nada é garantido, exceto morte, impostos e o aumento da exigência de clientes para sair na mídia”.
Ainda bem! Afinal de contas, é por isso que nos contratam.
A realidade é que ano após ano, cresce a pressão da liderança por resultados em todas as áreas do negócio, e isso inclui a presença na mídia.
Para nós, profissionais da área de PR, nossa sobrevivência depende, em grande medida, da nossa capacidade de demonstrar o valor do nosso trabalho de uma forma simples, clara e certeira.
2. O storytelling deve ser cada vez mais pautado por dados.
Imagine saber exatamente o que seus clientes querem e precisam ter de informações para se convencerem a escolher a sua marca.
Metodologias de pesquisa e ferramentas de monitoramento movidas por IA facilitarão, cada vez mais, a obtenção de dados estatísticos e comportamentais de consumidores e de clientes.
É com base nesses dados que você deve desenvolver sua estratégia de storytelling, com precisão quase cirúrgica.
3. A Inteligência Artificial será a “funcionária” mais ocupada das agências.
Agora que a novidade das ferramentas de busca movidas a IA passou, elas vão se tornar imprescindíveis para apoiar os times na redação de textos, transcrições, traduções, monitoramento, arte e muito mais. Mas é importante ficar alerta em relação aos seguintes aspectos:
- ChatGPT e Gemini ainda não estão totalmente aptos a “discutir” todos os temas. Por isso, olhos abertos, não confie 100%, cheque fontes alternativas;
- Os robôs de busca irão, cada vez mais, valorizar e priorizar conteúdos autênticos, como histórias ou aspas, na voz de líderes, porta-vozes e nos depoimentos de clientes.
Portanto, a ajuda do ChatGTP será bem-vinda como base de pesquisa, mas o texto final sempre vai precisar de muita autenticidade.
4. Comunidades digitais ganham cada vez mais força.
Marcas inovadoras vão continuar a investir em comunidades digitais para reunir pessoas com interesses em comum que navegam entre ferramentas, consumindo e compartilhando informações.
Ser a marca que promove informações úteis para essas comunidades é uma estratégia que se paga no longo prazo. Em 2015 criamos, a Smart. criou com o Grupo HDI, ex-Liberty Seguros, a comunidade digital Mulheres Seguras, cujo objetivo é apoiar, promover e discutir o empreendedorismo feminino.
Começamos com um blog e redes sociais e hoje, a comunidade se tornou um movimento do Grupo HDI, com treinamentos com impacto positivo para mais de 4 milhões de mulheres empreendedoras no Brasil.
Segundo dados divulgados no Fire Festival 2023, hoje, 45% da geração Z no Brasil participa de uma comunidade digital.
5. Blogs voltam a ser o coração das estratégias de conteúdo e das comunidades digitais.
Blogs têm um papel fundamental para awareness, tráfego e autoridade de marca.
Empresas que têm um blog conquistam 13 vezes mais resultados, de acordo com uma pesquisa da ferramenta Semrush.
Eles são o centro das estratégias de conteúdo e fomentam as comunidades digitais com informações úteis para consumidores e clientes.
6. Podcasts continuam a crescer.
Eles já são mais de 2 milhões globalmente e têm espaço garantido em nosso mailing.
Neste ano, o número de podcasts está crescendo e a influência dos podcasters, também. Exemplos de podcasters brasileiros influentes para negócios incluem a jornalista Juliana Prado do CBN Professional. E podcasts como Do Xero Ao Topo e o Hipsters Ponto Tech de tecnologia. A
inda segundo dados, no Brasil, somente 38% das pessoas escutam podcast, portanto a oportunidade é gigantesca.
7. Influenciadores tornam-se ainda mais influentes.
O Brasil é o 2º maior país em número de influenciadores. Conforme uma pesquisa do IAB Brasil, 92% dos brasileiros seguem dicas de influenciadores digitais.
Para profissionais de assessoria de imprensa e de marketing digital, é fundamental aprender a selecionar e trabalhar com os diversos tipos de influenciadores – macro, micro, nano e os famosos CGIs (imagens geradas por computadores).
No final das contas, sabemos que tudo vai continuar a mudar. Portanto, o que vai fazer toda a diferença para profissionais de PR será nossa agilidade de aprendizado.
Segundo Warner Burke, professor da Universidade de Columbia, e seu sócio David Hoff, agilidade de aprendizado quer dizer, leigamente, saber se virar em qualquer situação.
O Assessment Burke identifica skills necessários para o desenvolvimento de agilidade de aprendizado, entre eles: ser adaptável, veloz, flexível, ter abertura para experimentar e para topar projetos mais complexos e manter-se sempre atualizado.
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A Smart. é uma agência de comunicação estratégica que entrega autoridade de marca: o poder de formar e transformar opiniões.
Nossa BU Comunicação Corporativa & de Marca foca em PR. Criamos estratégias consistentes e ousadas para gerar exposição e endosso nas mídias certas e nas redes sociais, por meio do nosso relacionamento com jornalistas e influenciadores.
Nosso time sênior atua ativamente em cada projeto e estratégia. A performance de nosso trabalho é demonstrada aos clientes de maneira clara, precisa e baseada em dados.
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